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14 de maio de 2021
Oracle expande mais uma região para comportar a crescente demanda por serviços de Cloud
A Oracle anunciou nesta quarta-feira,12, sua segunda região de nuvem no Brasil. A nova instalação ficará em Vinhedo, a 75 quilômetros de São Paulo. E dentro da América Latina a nova região será a terceira e, globalmente, a trigésima. De acordo com a empresa, a meta é alcançar a marca de 38 regiões até o fim de 2021.
Segundo a companhia, a infraestrutura se soma à região aberta na capital paulista em 2019. A escolha do local se deu justamente porque uma segunda base precisa estar próxima da primeira.
Em Vinhedo, a nova região fica suficientemente distante de São Paulo para ter alta disponibilidade e perto o suficiente para uma latência baixa, que chega a ser menor que 1 milissegundo, entre as duas.
O investimento da empresa marca a 30ª região de nuvem da Oracle no mundo e é parte do plano global da companhia de operar 38 pontos geográficos até o final de 2021. “Os esforços de transformação digital no pais foram acelerados pela pandemia e desde muito antes a Oracle tem trabalhado com empresas grandes e pequenas para ajudá-las a migrarem para a nuvem com segurança e em conformidade com os regulamentos sobre dados”, afirma Rodrigo Galvão, presidente da Oracle Brasil.
Além de Brasil e Estados Unidos, os países que já têm duas regiões de nuvem da empresa são Canadá, União Europeia, Reino Unido, Coreia do Sul, Japão, Brasil, Índia e Austrália.
Essa estratégia permite aos clientes a implantação de aplicativos em diversos locais separados geograficamente para recuperação de desastres e com requisitos de conformidade, sem que dados confidenciais saiam do país.
De acordo com a empresa, a disponibilidade contínua será de até 99,995% e a migração deve levar aos clientes segurança nos requisitos de residência de dados, na redução de custos operacionais e modernização de aplicações legadas.
"Esse investimento demonstra o quanto a Oracle acredita no nosso país, no potencial dos nossos clientes e da nossa sociedade para gerar tecnologia de ponta, serviços de primeira linha com muita escalabilidade, disponibilidade e, obviamente, performance e segurança", comenta Rodrigo Galvão.
Avaliada em 174,7 bilhões de dólares, a Oracle é uma das maiores empresas dos Estados Unidos. E, a maior parte da receita do primeiro trimestre fiscal de 2021 da companhia veio justamente dos serviços de nuvem. Dos 10,1 bilhões de dólares descritos no balanço, 7,3 bilhões vieram da operação dos servidores.
Uma pesquisa da consultoria Synergy Research Group aponta que a Oracle foi responsável por 2% do faturamento anual de serviços de infraestrutura de computação remota, de 111 bilhões de dólares entre junho de 2019 e 2020. A companhia empata com a Tencent e fica atrás de rivais como Salesforce (3%), IBM (5%), Alibaba (6%), Google (9%), Microsoft (18%) e Amazon (33%).
Fonte:
Exame
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